Hesitei por muitos e muitos meses quando soube que ganharia um cãozinho uma vez que moramos em um apartamento pequeno, em São Paulo, com essa vida louca e agitada de trabalho, trabalho, trabalho. Meu marido, com uma paciência hercúlea, trabalhou a ideia por longos 5 meses quando, em um sábado logo cedo, ganhei de aniversário um morceguinho sem asas lindo, roncador (ganhou do meu marido), um bujãozinho de gazes super tóxicos prontos para explodir que faz carinha de confuso com suas façanhas quase letais, capaz de tirar sonecas de dar inveja ao mais profundo dorminhoco e, ao acordar e se espreguiçar, é inevitável não lembrar das aulas de yoga e penso: ‘Namaste AUmiguinho, namaste!’
Mas só me dei conta que estava mesmo apaixonada quando, em um treinamento da empresa em que me foi solicitado listar as prioridades do dia (de trabalho, diga-se de passagem), me peguei listando desde pegar o Dylan na creche (isso mesmo, ele está em uma dog-creche!), como agendar seu banho, comprar fraldinha, agendar consulta e dar um ‘oi’ para a médica-vet, comprar brinquedinhos, brincar com o Didi (apelidinho carinhoso do Dylan) entre outras atividades nada profissionais mas de puro amor. Logicamente, quando chegou minha vez de ler minhas prioridades para aquele publico tão ‘profissional’, precisei improvisar e reconectar com meu trabalho. Além daqueles momentos que quero mostrar uma foto séria no trabalho para meu colega e só encontro fotos do Dylan! Até chego a ficar um pouco sem graça e a pessoa percebe que não sou normal! E não sou mesmo, somente quem tem bulldog para entender tamanho amor….rsrs
Só tenho a agradecer pelo profissionalismo ao Leandro que é criador mas não deixa de lado sua paixão pelos "tourinhos franceses", dedicando-se a manutenção de padrão de qualidade da raça e temperamento, uma vez que o Dylan veio para ser nossa companhia. Meu marido estudou extensivamente criadores e seus plantéis e decidiu-se pelo Mahalley Bull a partir de critérios como a relação com os cães baseada no amor, carinho, respeito , a consideração como membros da família e o padrão de qualidade FCI/CBKC. Filhotes felizes e sadios foram também critérios importantes. No Mahalley Bull, os cães passam o dia soltos, em contato com a terra, grama, pedras, areia e água, nunca ficam confinados em gaiolas ou caixas de transporte. A soma de todos estes critérios, técnicos e emocionais, ajudaram o Dylan a se tornar um cãozinho tão especial, dócil, brincalhão, amável, feliz como é.